O Drunk Questiona - Carol Sabar
O DRUNK
QUESTIONA – CAROL SABAR
Mais uma vez queria te agradecer Carol, é uma
honra imensa trazer mais uma entrevista com você, nesta nova fase do Drunk! Pra
começar, uma perguntinha bem básica; como você considera o ano de 2013? Como
foi para você? Nos conte sobre as suas conquistas, os seus aprendizados... Afinal, 2014 tá ai, um ano se passou desde a
nossa última entrevista...
Obrigada! O
prazer é todo meu! O ano de 2013 foi maravilhoso para mim! Publiquei meu
segundo livro, “Azar o seu!”, que foi super bem aceito pelos leitores, o que me
deixou muito feliz. Meus livros foram os mais vendidos do estande da Jangada na
Bienal do Rio. Entrei em algumas listas de mais vendidos das livrarias, enfim, 2013
foi um ano muito especial para a minha carreira de escritora.
Agora vamos falar um pouquinho sobre a sua
última obra, Azar o seu, como é que surgiu a ideia para escrever a história tão
divertida e encantadora da Bia e do Guga? Quais foram as suas fontes de
inspiração?
A ideia da
história do “Azar o seu!” surgiu de repente, como todas as minhas ideias. Eu me
peguei imaginando como seria se uma garota reencontrasse seu amor de
adolescência, anos depois, e não o reconhecesse. Para criar a história, eu me
inspirei na minha relação com as minhas amigas, nos cenários de Juiz de Fora,
nos livros e filmes que amo... Tudo para mim serve de inspiração. Aliás, para
criar o Guga, eu me inspirei no John Mayer e no Tiago Iorc.
Ok, agora devo confessar que você tem O dom para desenvolver histórias leves e
ao mesmo tempo maravilhosas de ler... Você com toda certeza manteve o padrão de
qualidade que vimos em Como quase namorei
Robert Pattinson, e se possível se consolidou ainda mais como a minha
autora nacional favorita! Agora sobre isso, conta pra gente, você pretende
seguir carreira com o estilo ‘chick lit’?
Nossa! Que
legal! É uma honra ser a sua autora nacional favorita! Se eu pretendo seguir
carreira com o estilo “chick-lit”? Claro! Eu adoro romances divertidos e, por
enquanto, não me imagino escrevendo outro estilo de livro.
A pergunta que não quer calar é, Bia sempre
foi apaixonada por Guga, ele foi o seu primeiro amor e ela nunca o superou.
Você já passou por isso; já teve ou tem um amor inesquecível ou conhece alguém
que já passou pela mesma situação da protagonista de Azar o Seu?
A Bia sempre
foi louca pelo Guga e nunca conseguiu se apaixonar por outras pessoas por não
superar esse amor de infância. Eu nunca passei por isso, mas conheço, sim,
pessoas que nunca esqueceram seu primeiro amor. Na infância e adolescência, os
sentimentos são muito intensos e é comum que lembremos com carinho das pessoas
que fizeram diferença em nossas vidas.
Um dos fatos que admirei em Azar o Seu foi o
relacionamento da Bia com o pai. Realmente é encantador o modo como você
descreveu esse relacionamento. Você teve uma base para isso? O seu pai também é
do tipo que está sempre ali para te apoiar e para te dar uma força? Pode dizer
que ele foi a sua inspiração, nesse aspecto?
Eu tenho uma
relação muito boa com meus pais, graças a Deus. Mas o pai da Bia é inspirado na
minha mãe. As coisas que o pai da Bia diz para ela são muito parecidas com o
que a minha mãe me diz nos momentos de dificuldade.
E qual foi a sua maior dificuldade durante a
escrita de Azar o Seu? Se é que teve alguma?
A minha
maior dificuldade, como sempre, foi ter tempo livre para escrever. Isso porque
eu levo uma vida dupla de engenheira/escritora, e não é nada fácil conciliar as
duas atividades.
Eu amo escrever ouvindo música, pode ser que
eu esteja errada, mas você também teve uma trilha sonora ao fundo durante a
escrita de Azar o Seu? Pode indicar algumas músicas para a gente?
Em algumas
cenas, eu ouvi música; em outras, eu preferi o silêncio. Mas a trilha sonora
está literalmente registrada no livro, porque eu citei ao longo da história as
músicas que eu mesma ouvia quando estava escrevendo. John Mayer, Cazuza e
Paralamas foram as minhas maiores fontes de inspiração.
Seja sincera, tem alguma característica sua,
que acabou indo para a Bia? Ou vice versa? Você se identifica com a personagem?
Sim! A Bia é
super fã do John Mayer, assim como eu. Mas, de modo geral, acho que me identifico
mais com a Raíssa, amiga da Bia.
Todos nós sabemos que ser escritor no Brasil,
não é exatamente uma coisa muito fácil, mas você hoje, diria que é uma autora
realizada? Como você imagina que será a Carol Sabar daqui há 10 anos?
Claro! Eu
sou uma autora realizada! Publiquei dois livros e tenho os leitores mais fofos
do universo. Daqui a 10 anos eu quero ter publicado pelo menos mais cinco
livros. Adivinha de qual gênero? Acertou! “Chick-lit”. Tomara que dê certo.
E como não pode faltar, a pergunta maaaais
importante de todas, já tem algum livro novo nascendo? Ou a ideia ao menos? Eu
particularmente estou muito curiosa sobre isso!
Sim. Já estou escrevendo meu terceiro livro. Mas, como eu escrevo muito
devagar (porque eu levo uma jornada dupla de engenheira/escritora), ainda não
tenho uma previsão de quando será o lançamento. É outro “chick-lit”, agora se
passando no ambiente universitário.
Entrevista respondida pela Carol via E-mail, no dia
08/01/2014. Reproduza com os devidos créditos.
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