[RESENHA] Fiquei com seu número - Sophie Kinsella
FIQUEI COM SEU NÚMERO – SOPHIE KINSELLA

Confesso que
sou apaixonada pela Sophie Kinsella; ela realmente tem o dom de criar uma
situação extremamente inesperada em cima de um clichê e fazer com que qualquer
leitora assídua de ‘chik lits’ vá a loucura!
Em Fiquei
com seu número, simplesmente não é diferente. Conhecemos a protagonista Poppy
Wyatt, uma fisioterapeuta de 29 anos, divertida e extremamente de bem com a
vida. Isso porque acaba de ficar noiva de Magnus Tavish – o homem perfeito.
Perfeito até demais, se quer saber. E por mais que Poppy se sinta incrivelmente
burra perto da família de Magnus e do próprio, - porque é assim que eles fazem
questão de fazê-la se sentir - ela acredita que não poderia estar melhor, ao
lado do homem que ama.
“E não consigo suportar
isso. Quero ficar bem aqui. No lugar onde podemos dizer qualquer coisa um para
o outro. Sob o feitiço da magia.”
E é em uma
festa de despedida de solteira, que Poppy resolve comemorar o melhor momento de
sua vida, com suas amigas e regada à muito champanhe e cupcake. Porém o que
devia ser um dos melhores momentos, acabou se tornando em um dos piores
pesadelos quando Poppy olha para sua mão e não vê ali o seu anel de noivado.
Sim, porque
além de perder o anel, perdera um objeto de grande estima da família Tavish,
então passado de geração para geração. Poppy percebe que não só Magnus se
decepcionaria com aquela notícia como também a própria família de seu noivo,
que claramente já demonstrava não aprovar a união de uma moça ‘ingênua’ como
ela com o seu garoto prodígio.
“Sei que as coisas ainda
são incertas; sei que a realidade não desapareceu. Sempre vai haver explicações
e recriminações e confusão. Mas, agora, estou abraçando um homem que acho que
posso amar. E não me casei com o homem que sei que não amo. E, pelo meu ponto
de vista, isso é muito bom, por enquanto.”
Desesperada,
nossa protagonista espalha o número de telefone pelos quatro cantos da terra,
pedindo para que quem o encontrar entre em contato imediatamente. Só que se a
coisa já está ruim, pode piorar... E Poppy nota que realmente está vivendo uma
maré de azar, quando tem o seu telefone celular roubado.
A verdadeira
história tem inicio quando Poppy encontra um aparelho celular novinho em folha
em uma lixeira, e o toma para si. Afinal, achado não é roubado, certo?
É assim que
ela conhece Sam Paxton, bem mais ou menos... Pois afinal, aquele era o celular
da assistente dele e o mesmo se encontra desesperado para obtê-lo de volta.
“Tenho que admitir, ele
tem um sorriso e tanto. É meio de acelerar o coração, principalmente se vier do
nada.”
Fiquei com
seu número, é viciante! Não consegui larga-lo, enquanto não terminei de ler a
última frase. O romance que Poppy passa a viver com Sam, foi crescendo aos
poucos e se desenvolvendo devagarzinho... Um romance em sua grande maioria
‘intelectual’ através do celular. Porém, por mais que as coisas tenham demorado
para acontecer, achei ser um ponto negativo.
Todos os
personagens foram criados com muito amor e carinho por Sophie, e por mais que
eu tenha odiado os Tavish, gostei da peculiaridade dada à cada um deles.
É um livro
que você realmente precisa ler! Não digo isso apenas como fã da autora, mas
como fã de uma boa leitura também. Não sei dizer quanto à aparência física do
livro, pois li em E-book. Pois é minha gente, achei o preço salgadinho demais e
resolvi apelar para os meios tecnológicos. No entanto, cinco estrelas para este
livro é pouco. É um dos melhores da Sophie.
Beijinhos,
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