Tagarelando... Minhas dores
Tagarelando... Minhas Dores
Não tem um dia em que eu não me
pergunte ‘por quê’. Não tem um dia em que eu vá para a cama e não sinta vontade
de gritar, me debater. ‘Por quê dor, entre tantos corações, você resolveu se
alojar logo no meu?’ Não tenho um coração partido. Não estou sofrendo por amor.
Você não deveria estar aqui. Mas a dor não tem ouvidos, embora segure facas.
Não sei dizer exatamente, qual
foi o momento, em que o medo tomou conta de mim. Em que deixei de ser eu mesma
e me tornei este monstro inseguro, que não confia em nada e em ninguém. Nem em
si mesmo. Vivo com medo de não conseguir, de ser magoada, de não ser o
bastante, de ser esquecida... Quem sou eu afinal? As vezes penso, que tenho
medo até disso. De não saber quem eu sou.
Me sinto sozinha, a maior parte
do tempo, e sei que no final das contas, a culpa disso é minha. Sempre coloquei
expectativa demais nas pessoas, quando ao invés disso, deveria tê-las colocado
em Deus.
Porque as pessoas mentem, as
pessoas magoam e te substituem com a mesma facilidade com que te esquecem. Me
sinto mal, por ter acreditado no amor delas. Me sinto mal porque ao invés de
recorrer à Deus, fui recorrer justo às pessoas que não pensariam duas vezes
antes de me substituir. É triste e até mesmo dramático, mas não deixa de ser a
verdade. A verdade é que são poucos os que
de fato se importam e muitos os que dizem se importar.
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