RESENHA: O colecionador de lágrimas - Augusto Cury
Booom dia galera, como é que vocês estão? Finalmente é sexta-feira e a semana passou em um piscar de olhos. Vocês conseguiram fazer, tudo que estava pendente? Confesso que eu ainda estou tentando colocar as coisas em ordem. Hoje é dia de resenha por aqui e de uma super bem escrita pela Ana, espero que vocês gostem e que deixem vários comentários, expressando a opinião de vocês! Tenham todos um ótimo dia e mais tarde nós estamos de volta... :D
O COLECIONADOR DE LÁGRIMAS – AUGUSTO CURY
Todo livro e filme referente ao Holocausto costumam
me perturbar bastante, então eu sempre evito essa temática. Mas assim como
acontece com os livros espíritas e de autoajuda, que eu particularmente não
curto, quando são emprestados, eu leio e quase sempre acabo gostando. E foi o
que aconteceu com o Colecionador De Lágrimas. O livro vai nos contar a história do professor
universitário Júlio Verne, um judeu especialista na II Guerra Mundial que
incentiva seus alunos a serem questionadores e formadores de opinião, ao invés
de simplesmente decorarem fatos históricos. Durante o livro ele passa a
desvendar toda a psicologia por trás de Adolf Hitler e seus seguidores, bem
como o que levou uma nação inteira a abraçar sua teoria de superioridade da
raça ariana tão cegamente.
“O
culto à personalidade que certos líderes e ditadores difundem é um dos maiores
instrumentos de controle das massas. É tempo de exaltarmos os anônimos e
estimulá-los a ter uma mente crítica para entender que todos os líderes
sociais, inclusive nós, existem para servir e não para ser servidos.” Pág. 260
Sua
inteligência e desenvoltura como professor acaba deixando algumas pessoas
importantes irritadas, ao mesmo tempo em que recebe a admiração de seus alunos.
Em muitas partes do livro, o personagem destaca a importância dos professores
na sociedade, começando pela dedicatória no início do livro:
"- Eles (os professores) são tão ou mais importantes
do que os psiquiatras e os juízes de direito, pois lavram os solos da psique
dos seus alunos para que protejam sua emoção, gerenciem seu estresse,
desenvolvam o altruísmo e acima de tudo se tornem autores da sua própria
história, para que não adoeçam nem cometam crimes. Os professores são heróis
anônimos, com uma mão escrevem num quadro, com a outra mudam a humanidade
quando iluminam com seu conhecimento a mente de um aluno...” Página
05
O estilo de narrativa do livro lembra um
pouco O Mundo de Sofia do autor Jostein Gaarder, que usa um romance para
ensinar sobre filosofia, enquanto este usa um romance para ensinar história e
psicologia. Eu reconheço que levei alguns meses para ler esse livro, pois é uma
didática pesada e cansativa em algumas partes. Mas vale muito a pena,
principalmente para quem gosta de história.
E obrigada a
minha colega Paula, que me fez ler esse livro mesmo sabendo que eu não gosto de
II Guerra Mundial nem de Augusto Cury.
“A violência não é produzida apenas por seus
patrocinadores, mas também pelos que se calam por ela...” Página 14
Tem 26 anos, estuda hotelaria e é aquariana em todos os sentidos. Apaixonada por livros, julga-os pela capa e adora uma boa promoção. Também gosta de filmes de todos os gêneros, principalmente terror. Adora assistir séries de TV junto com o maridão e música boa, apesar de não entender muito de música.
=> Este post está participando do Top Comentarista de Setembro/Outubro, clique para preencher o formulário.
Eu até gosto de historia, acho interessante, mas essa junção de historia e psicologia parece interessante, nunca li nada do autor, e apesar de vc ter dito na resenha que demorou alguns meses e que é pesado e cansativo eu acho que me arriscaria, esse assunto é muito tenso né, Holocausto, um assunto que só de pensar eu ja fico horrorizado.
ResponderExcluir