RESENHA: A seleção - Kiera Cass



Boooa tarde pessoal, e aí, fim de semana está mais perto do que nunca! Amanhã já é sexta e eu mal posso esperar. Hoje trago uma resenha minha, de A seleção, da Kiera Cass... Este livro eu terminei semana passada mas procrastinei MUITO para resenhar, então agora finalmente está aqui. Eu espero que vocês gostem, porque afinal esta é uma distopia das boas!

A SELEÇÃO – KIERA CASS

Para trinta e cinco garotas, a “Seleção” é a chance de uma vida. Num futuro em que os Estados Unidos deram lugar ao Estado Americano da China e mais recentemente a Illéa, um país jovem com uma sociedade dividida em castas, a competição que reúne moças de dezesseis e vinte anos de todas as partes para decidir quem se casará com o príncipe é a oportunidade de escapar de uma realidade imposta a elas ainda no berço. É a chance de ser alçada de um mundo de possibilidades reduzidas para um mundo de vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha. Para America Singer, no entanto, uma artista da casta Cinco, estar entre as Selecionadas é um pesadelo. Significa deixar para trás Aspen, o rapaz que realmente ama e que está uma casta abaixo dela. Significa abandonar sua família e seu lar para entrar em uma disputa ferrenha por uma coroa que ela não quer. E viver em um palácio sob a ameaça constante de ataques rebeldes. Então America conhece pessoalmente o príncipe. Bondoso, educado, engraçado e muito, muito charmoso, Maxon não é nada do que se poderia esperar. Eles formam uma aliança, e, aos poucos, America começa a refletir sobre tudo o que tinha planejado para si mesma — e percebe que a vida com que sempre sonhou talvez não seja nada comparada ao futuro que ela nunca tinha ousado imaginar.


Uma das distopias mais bem escritas que já li, sem dúvida alguma. A Seleção chamou a minha atenção por três motivos logo de cara, e irei dizer quais são; 1. Eu sou completamente apaixonada por distopias 2. A autora conseguiu envolver a realeza, um príncipe bonitão, vestidos incríveis, um reality show e problemas políticos em uma única história e de uma maneira simplesmente surpreendente. 3. As capas dos livros são absurdas de tão bonitas. Infelizmente, eu não pude ler o livro assim que lançou e só fui ler esses tempos. Comprei-o em uma promoção de E-books na Amazon e o li no Kindle em menos de três dias. Acabei apenas ‘confirmando’ o ponto de vista que eu já tinha sobre os livros da Kiera Cass, após ter lido resenhas em outros blogs; a história de América é realmente encantadora!
Em uma sociedade em que as pessoas são separadas de acordo com suas profissões e ‘castas’, e onde a monarquia é responsável por governar toda uma população, há todo um sentimento de preconceito, egoísmo e frustração. América faz parte da 5, a casta dos artistas, e acompanha de perto a injustiça designada aqueles que estão abaixo dela. Como Aspen, seu namorado. Aspen faz parte da casta dos ‘serviçais’, - a 6 - aqueles que limpam casas e coisas, e recebem muito pouco por isso. Assim, seu namoro é mantido em segredo, porque seus pais nunca concordariam que ela estivesse com alguém pertencente à uma casta inferior. Em Illéa – país fictício, onde a história é contada – porém, há um concurso em que garotas de todas as castas podem concorrer e assim disputar o coração do príncipe herdeiro, que selecionará a sua escolhida para casamento e a transformará em uma ‘um’. A casta superior à todas as outras. E em meio à um milhão de garotas, o que América nunca esperaria, era que seria escolhida.

“Um sorriso tranquilo nasceu no meu rosto e no dele. Nossa amizade -se é que podíamos chamar assim- era estranha e cheia de furos, mas pelo menos era honesta.”

Contra a sua vontade, e após ter sido praticamente intimada por Aspen – que termina o namoro, achando que A seleção é uma oportunidade melhor para ela – América se junta às outras 35 selecionadas. Ao contrário delas porém, América não está nem um pouco interessada em conquistar Maxon – o príncipe. O que ela quer mesmo, é ser eliminada o quanto antes para poder voltar para sua família e para Aspen. Mas é claro que nem todos concordam com ela, já que enquanto estiver no concurso, a família de América receberá uma boa ajuda financeira.
O concurso, mais parecido com um reality show, consiste em espécies de fases. Após algumas festas, cerimônias e aparições na TV, Maxon vai eliminando candidatas até que sobre apenas a ‘Elite’ – ou seja, as últimas seis meninas. Ainda em Illéa, porém, o concurso não é a única coisa que os deixa ‘preocupados’. Ainda há os recentes ataques dos rebeldes ao palácio da família real. E é bem quando esta situação, aparentemente controlada, se agrava, que as selecionadas vão morar no palácio. O que acaba gerando muito medo, por parte das mesmas.

“Nunca senti nada que fosse tão especial quanto aquele beijo. Gostaria que fosse algo que eu pudesse pegar com uma rede ou colocar em um livro. Gostaria que fosse algo que eu pudesse guardar e, ao mesmo tempo, contar para todo mundo: é isso, é assim que você se sente quando se apaixona.

O que me surpreendeu em ‘A seleção’, além da história extremamente original foi o fato de América ser uma personagem extremamente ‘dura de roer’. Ela deixa bem claro para Maxon desde o início, quais são os seus motivos por estar lá; dar à sua família, a chance de se alimentar melhor e ter um pouco mais de dinheiro, enquanto der. Exatamente por isso, Maxon encontra nela uma ‘amiga’ e promete segurá-la lá o máximo de tempo possível. E em troca, América precisa ajudá-lo a encontrar uma possível ‘selecionada’ em meio à todas as outras garotas. Com tudo isso, é claro que os dois acabam sentindo sentimentos um pouco mais profundos em relação um ao outro, mas não direi mais nada à respeito!
‘A seleção’ é uma distopia incrível, e na medica certa quanto ao romance. Maxon é o meu favorito, e nem sequer pensei em dar uma chance à Aspen – que na minha opinião, foi o personagem mais egoísta de todos.

Kiera Cass soube criar com precisão, uma história do subgênero distópico da fantasia. Claro que faltou um aprofundamento maior na ‘base’ do livro, ou seja, quanto aos problemas reais da sociedade. Porém eu ‘abstrai’ essa parte. A conclusão final, foi de que eu com toda certeza recomendo o livro para vocês!

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Comentários

  1. Eu tinha esse livro aqui em casa, e resolvi ler, achando que não ia dar em nada demais né, me surpreendi pq adorei e já queria a continuação, o problema é que eu nao tinha a continuação.. =/
    Eu tbm nao gostei muito do Aspen nao, pelo menos nao nesse primeiro livro, pode ser que eu mude de opinião no decorrer dos fatos né, mas se eu fosse torcer seria pra ela ficar com o Maxon.

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