RESENHA: A seleção - Kiera Cass
Boooa tarde pessoal, e aí, fim de semana está mais perto do que nunca! Amanhã já é sexta e eu mal posso esperar. Hoje trago uma resenha minha, de A seleção, da Kiera Cass... Este livro eu terminei semana passada mas procrastinei MUITO para resenhar, então agora finalmente está aqui. Eu espero que vocês gostem, porque afinal esta é uma distopia das boas!
A SELEÇÃO – KIERA CASS
Uma das
distopias mais bem escritas que já li, sem dúvida alguma. A Seleção chamou a
minha atenção por três motivos logo de cara, e irei dizer quais são; 1. Eu sou completamente apaixonada por
distopias 2. A autora conseguiu
envolver a realeza, um príncipe bonitão, vestidos incríveis, um reality show e
problemas políticos em uma única história e de uma maneira simplesmente
surpreendente. 3. As capas dos
livros são absurdas de tão bonitas. Infelizmente, eu não pude ler o livro assim
que lançou e só fui ler esses tempos. Comprei-o em uma promoção de E-books na
Amazon e o li no Kindle em menos de três dias. Acabei apenas ‘confirmando’ o
ponto de vista que eu já tinha sobre os livros da Kiera Cass, após ter lido
resenhas em outros blogs; a história de América é realmente encantadora!
Em uma
sociedade em que as pessoas são separadas de acordo com suas profissões e
‘castas’, e onde a monarquia é responsável por governar toda uma população, há
todo um sentimento de preconceito, egoísmo e frustração. América faz parte da
5, a casta dos artistas, e acompanha de perto a injustiça designada aqueles que
estão abaixo dela. Como Aspen, seu namorado. Aspen faz parte da casta dos
‘serviçais’, - a 6 - aqueles que limpam casas e coisas, e recebem muito pouco
por isso. Assim, seu namoro é mantido em segredo, porque seus pais nunca
concordariam que ela estivesse com alguém pertencente à uma casta inferior. Em
Illéa – país fictício, onde a história é contada – porém, há um concurso em que
garotas de todas as castas podem concorrer e assim disputar o coração do
príncipe herdeiro, que selecionará a sua escolhida para casamento e a
transformará em uma ‘um’. A casta superior à todas as outras. E em meio à um milhão
de garotas, o que América nunca esperaria, era que seria escolhida.
“Um sorriso tranquilo nasceu no meu rosto e no dele. Nossa
amizade -se é que podíamos chamar assim- era estranha e cheia de furos, mas
pelo menos era honesta.”
Contra a sua
vontade, e após ter sido praticamente intimada por Aspen – que termina o
namoro, achando que A seleção é uma oportunidade melhor para ela – América se
junta às outras 35 selecionadas. Ao contrário delas porém, América não está nem
um pouco interessada em conquistar Maxon – o príncipe. O que ela quer mesmo, é
ser eliminada o quanto antes para poder voltar para sua família e para Aspen.
Mas é claro que nem todos concordam com ela, já que enquanto estiver no
concurso, a família de América receberá uma boa ajuda financeira.
O concurso,
mais parecido com um reality show, consiste em espécies de fases. Após algumas
festas, cerimônias e aparições na TV, Maxon vai eliminando candidatas até que
sobre apenas a ‘Elite’ – ou seja, as últimas seis meninas. Ainda em Illéa,
porém, o concurso não é a única coisa que os deixa ‘preocupados’. Ainda há os
recentes ataques dos rebeldes ao palácio da família real. E é bem quando esta
situação, aparentemente controlada, se agrava, que as selecionadas vão morar no
palácio. O que acaba gerando muito medo, por parte das mesmas.
“Nunca senti nada que fosse
tão especial quanto aquele beijo. Gostaria que fosse algo que eu
pudesse pegar com uma rede ou colocar em um livro. Gostaria que fosse algo que
eu pudesse guardar e, ao mesmo tempo, contar para todo mundo: é isso, é assim
que você se sente quando se apaixona.”
O que me
surpreendeu em ‘A seleção’, além da história extremamente original foi o fato
de América ser uma personagem extremamente ‘dura de roer’. Ela deixa bem claro
para Maxon desde o início, quais são os seus motivos por estar lá; dar à sua
família, a chance de se alimentar melhor e ter um pouco mais de dinheiro,
enquanto der. Exatamente por isso, Maxon encontra nela uma ‘amiga’ e promete
segurá-la lá o máximo de tempo possível. E em troca, América precisa ajudá-lo a
encontrar uma possível ‘selecionada’ em meio à todas as outras garotas. Com
tudo isso, é claro que os dois acabam sentindo sentimentos um pouco mais
profundos em relação um ao outro, mas não direi mais nada à respeito!
‘A seleção’
é uma distopia incrível, e na medica certa quanto ao romance. Maxon é o meu
favorito, e nem sequer pensei em dar uma chance à Aspen – que na minha opinião,
foi o personagem mais egoísta de todos.
Kiera Cass
soube criar com precisão, uma história do subgênero distópico da fantasia.
Claro que faltou um aprofundamento maior na ‘base’ do livro, ou seja, quanto
aos problemas reais da sociedade. Porém eu ‘abstrai’ essa parte. A conclusão
final, foi de que eu com toda certeza recomendo o livro para vocês!
Eu tinha esse livro aqui em casa, e resolvi ler, achando que não ia dar em nada demais né, me surpreendi pq adorei e já queria a continuação, o problema é que eu nao tinha a continuação.. =/
ResponderExcluirEu tbm nao gostei muito do Aspen nao, pelo menos nao nesse primeiro livro, pode ser que eu mude de opinião no decorrer dos fatos né, mas se eu fosse torcer seria pra ela ficar com o Maxon.