Tagarelando... Não há nada que eu queira mais
Boooa tarde galera do Drunk, como é que vocês estão? Já deram uma olhadinha no texto meu que saiu no blog Menina Atitude hoje? Se não, é só clicar aqui e conferir. Não se esqueçam de me dizer o que acharam! Pois aqui no Drunk, também é dia de crônica. Espero que vocês gostem e que estejam tendo uma ótima quinta-feira. :)
Tagarelando... Não há nada que eu queira mais
Hoje, quando o dia chegou a fim, percebi o quão difícil
estava sendo dormir e acordar sem que você estivesse ao meu lado. Sem que eu o
encontrasse em casa, assistindo à algum jogo de futebol ou com o controle do vídeo
game nas mãos após um dia cansativo no trabalho. Sem que eu pudesse desabafar,
sob seu olhar atencioso, sobre alguma afronta de minhas colegas, ou sobre um
comentário maldoso, que não consegui deixar de levar para o lado pessoal. Você
sempre se mostrava completamente indignado, quase como se o tivessem ofendido,
ao invés de mim. Por isso, sempre me senti protegida... Por saber que eu teria
alguém, que se preocuparia comigo, que faria o meu jantar e que me encheria de
beijos sem que eu precisasse pedir. Que me entenderia, só com o olhar.
Mas você se foi, levando nossos melhores momentos e as palavras
mais bonitas, junto consigo. Deixando para trás apenas mágoa, angústia e dor. E um coração partido. Sim, porque está me
doendo, olhar para toda essa mobília, para todas estas fotos, e admitir em meu
interior, que não tem mais volta. Que você não vai aparecer, em meio à
madrugada, dizendo não ter conseguido ficar sem mim. Você deixou isso bem
claro, quando gritou aos quatro ventos, que já não aguentava este meu ciúme
obsessivo. Que tudo estava acabado.
Tentei não pensar nisso, o dia inteiro... Tentei me empenhar
mais, em meus gráficos e notas fiscais, para não lembrar de você. Ou melhor,
para não lembrar, da falta que eu já estava sentindo, das nossas trocas de
mensagens, ligações e bate-papos no horário de almoço. Mas agora, que estou
aqui, parada em meio à tudo o que um dia foi nosso, não há nada que eu queira
mais que a sua presença. Não há nada que eu queira mais, do que ligar para você
e pedir desculpas.
E é por isso que pego o telefone, disposta à entregar os
pontos, a pisar sobre meu orgulho. E é quando ‘ela atende’. Não sei quem é,
apenas sei que aquela voz não pertence à sua mãe, ou às suas irmãs. Aquela voz,
não pertence à ninguém, que esteja em minha lista de contatos femininos
seguros, do seu celular. ‘Alô?’ eu continuo muda. Com o coração cada vez mais
despedaçado. ‘Alô?’ ela repete e eu me sinto diminuir. ‘Alô’ agora, é a sua
voz. Mas já não almejo ouvi-la. ‘Querida?’ você pergunta e eu sinto as lágrimas
escorrerem pelo meu rosto. ‘Não é nada disso que você está pensando’. Eu
desligo. Me dói é pensar, que durante todo esse tempo, era exatamente isso, o que eu estava pensando.
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Oun q linda...^^
ResponderExcluirJá vou lá no Menina de Atitude ler!
=)
Lembrei do livro Tipo destino, ainda nao li, mas tenho ele aqui, e a capa é igualzinho a imagem, o texto é relacionado ao livro? ou a idéia foi tirada do livro?
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