RESENHA: Convergente - Veronica Roth (pode conter Spoilers)



Ai gente, o que posso dizer? Eu amo esta série. Veronica Roth acabou comigo em 'Convergente' e eu estou pensando nisso até agora. Para mim, Tris sempre será uma das melhores protagonistas de ficção, minha musa. Ela consegue ser corajosa, inteligente, cautelosa e meiga e tudo isso ao mesmo tempo. Fica difícil não gostar de alguém que o tempo todo se mostra capaz de acertar, mas também, capaz de errar como qualquer outro ser humano. Ela é uma heroína sim, mas nem um pouco invencível. Ela quebra a cara, se machuca, perde pessoas que ama e se sacrifica por elas também, e foi isto que me fez amá-la. Tris é incrível e a certeza que fica após a conclusão desta leitura é a de que eu sempre irei me lembrar dela. Divergente foi a trilogia que marcou a minha vida.


Em 'Convergente' vemos um mundo ainda mais destruído pelas consequências das facções. Evelyn, mãe de Tobias e também líder dos 'sem facção', literalmente tomou o poder da cidade e agora o que ela almeja, é fazer com que todos se tornem seus subordinados e esqueçam o velho sistema de facções. No entanto, nem todos concordam com isto e a história já começa com o julgamento daqueles que Evelyn julga 'traidores'. Tris está entre eles. Afinal, foi ela quem revelou a verdade à todos sobre o que há do outro lado do muro. Foi ela quem instalou o caos e fez todos questionarem a verdadeira essência de suas facções.


Mas nem todos concordam com isto e logo surgem rebeldes dispostos a tomar o poder e restaurar o sistema de facções. Os 'Leais'. Na liderança do grupo se encontram Johanna - antiga lider da Amizade - e Cara, irmã de Will e que antes pertencia à Erudição e juntas elas conseguem unir cada vez mais pessoas dispostas a tomar seu partido. Uma das missões dos Leais, consiste em enviar um grupo para fora do muro, para descobrir e possivelmente ajudar aqueles que precisam, informando-os depois para que possam ir também. Este grupo seria; Tris, Tobias, Christina, Peter, Uriah e Tory e os mesmos embarcam nesta missão extremamente esperançosos.


Ao contrário do que sempre acreditaram, do outro lado não haviam pessoas doentes, mutiladas e nem mesmo zumbis mas sim um 'Departamento' cujo objetivo era curar uma sociedade geneticamente danificada. Acontece que há muitos anos atrás, o governo e seus cientistas, cedentos pelo controle da humanidade, acreditou que alterando os danos genéticos dos seres humanos; tirando a violência daqueles que a exerciam e lhe dando paz, dando inteligência à aqueles que eram mais ingênuos e coragem aos covardes, fosse criar uma geração melhor e mais instável. Acontece que a situação toda saiu do controle e os danos foram extremamente graves. Afinal, ao dar a inteligencia às pessoas, você também dava a elas a vaidade e o egoísmo, ao dar a coragem, você também tirava o senso de auto piedade e ao dar a franqueza, tirava delas a sensibilidade... O tiro saiu pela culatra e uma grande guerra aconteceu. Os que eram geneticamente puros contra os que eram geneticamente danificados. Assim surgiu a ideia de instalar os experimentos, ou seja, de colocar estas pessoas em uma cidade e isolá-las lá. Reprogramá-las para que se esquecessem de tudo e dar a elas o sistema de facções para controlá-las.


Os nossos heróis descobrem que tudo em que acreditavam sobre as facções, era mentira e agora eles irão precisar decidir entre 'deixá-los reprogramar a cidade onde viveram e corrigir aqueles que os cercaram durante anos, tirando deles as suas memórias' ou impedi-los. Muitas perdas aconteceram no caminho e umas tantas foram deixadas no ar. Convergente é de longe o melhor fim de série que já tive o prazer de ler.

Sem contar é claro, que o leitor terá muiiiiitas surpresas ao longo da leitura. Não irei contar mais, afinal, creio que vocês devem descobrir por conta própria. Nota dez, em todos os sentidos. Mais do que recomendado!

P.S: As imagens são minhas portanto qualquer reprodução sem os créditos, será denunciada.

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